sexta-feira, 21 de novembro de 2008

De olhos fechados.

E quando eu lembro, apenas abaixo a cabeça e fecho os olhos. Sentada na janela, ouço o som das folhas ao vento, vejo as pessoas passar. Uns com sorriso de orelha a orelha, sem reclamações. Outros com seus problemas no fundo do peito e mantendo em silêncio, percebo, ninguém os grita aos sete ventos. Talvez assim que era pra ser. Talvez estejam apertando o passo pra chegar em casa, tirar o casaco, encostar numa parede, agaixar e começar a chorar. E perguntam "Porque eu?" ou então "Por que não eu?" - E nunca, nunca encontram a resposta. Rezam antes de dormir. Aguardam pelo sol do dia seguinte, com a esperança de um dia melhor. Finalmente um dia normal, mas o normal não faz apagar as angústias, e no meio do dia seus sorrisos são quebrados. E mais uma vez apertam os passos, e as mãos também, marcando as unhas em sua palma. Param no meio do nada, olhos voltados ao chão, perderam o ar. Olham para o céu e sabem que alguém está olhando e que os sonhos não se perderam, apenas estão em um lugar esperando, e uma lágrima cai. O que resta é andar novamente, com calma, em silêncio, com sua dor. Pelo menos por hoje, não farei parte desse grupo. Apenas vou ficar em minha janela, com a mente vazia. Abaixarei a cabeça e fecharei os olhos novemente escutando o som das folhas ao vento e sentindo o vento no rosto, sem mais ver as pessoas passar, sem mais pensar no que passei.

Mari contou.

Inspiração e fundo musical: Wash Away-Matt Costa

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Since u been gone

O poder de escolha nos faz livre, as decepções nos faz aprender e as mudanças que fazemos em nossas vidas nos faz crescer. Se prender a algo não vai te fazer mais feliz, precisar de alguém pra sobreviver não vai te fazer mais forte e deixar as oportunidades para amanhã não vai te fazer amadurecer mais cedo. Todos precisam de uma mão de vez enquando, mas é bom saber firmar o pulso pra levantar quando ninguém estiver por perto.

Mari contou.
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" Aqui está o fato, começamos como amigos
era legal, mas estavamos fingindo.
Você se dedicou, você teve tempo
não foi muito, até eu te chamar de meu.
E tudo que você me ouviu dizer,
Era como eu me imaginava com você
E aquilo foi tudo que você já me ouviu dizer!
(...)

Como eu me coloquei nisso, você me colocou
eu ainda senti alguma coisa por aquela estupida musica de amor
Como pode que eu nunca ouvi você dizer
"eu só quero estar com você" ?
Eu acho que você nunca se sentiu assim!

Mas desde que você se foi,
Eu posso respirar pela primeira vez,
Eu estou tão seguindo em frente
Graças a você agora eu tenho o que eu quero,
desde que você se foi! "

;)
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Recomendo: Ler "Sangue e balas de goma" do blog Contos, café e poesia!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Mais quando não menos.



E quando você me refere a palavra, não faço nada a não ser atendê-las. Empregada, escrava e serva de suas decisões. Porque o mundo pararia se você dissesse "Eu te amo".


Ela queria mais, quando não menos
Mais paz!
Mais alegria!
Mais felicidade!
Mais companherismo!
Mais palavras bonitas!
Mais sentimenos!
Mais amor!
Mais você!

Menos amor!
Menos sentimentos!
Menos palavras bonitas!
Menos companheirismo!
Menos felicidade!
Menos alegria!
Menos paz.

Porque ela sempre esperou deMAIS,
mas quando a maior vontade era você,
ja estava dependente.
E assim quando essa dependencia a tomava por completo,
apenas havia ausência de tudo!



Por Mariana Vianna

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Talvez tenha sido difícil no começo, mas eu podia te sentir, hoje já não sinto mais. Tudo que eu sinto é um vazio, uma lembrança, uma página em aberto que eu terei que terminar por eu mesma. O vento sopra no meu rosto, o arrepio sobe pelas minhas costas, uma lágrima cai e o vento se encarrega de secar. Hoje eu vou andar pra frente, movida por sentimentos e memórias, levando em conta os ultimos e mais importantes conselhos. Porque sim, o tempo sabe a hora exata pra te fazer ver as coisas, e foi você quem me faz pensar duas vezes. Eu já não escuto sua voz, mas lembro de seu sorriso. Eu já não te vejo, mas não esqueço cada detalhe seu. Não tenho você pra me defender e me dizer o que é certo, mas faço das ultimas palavras uma ponte pra vida toda. Rezo todos os dias pra sonhar com você e ve como você está, mas já não consigo. Pelo menos agora eu sei que você está bem, acredito que seguiu meus conselhos. Acontece que nada nesse mundo tira você de mim, entrou e ficou. Tinhamos planos, sim, tinhamos. Tinhamos vontades e arrependimentos, mas hoje eu sei, não vale a pena. Ninguém sabe o dia de amanhã. Mas te tenho comigo... E sei que a gente se divertiu muito no ultimo dia. Não sou de ferro, saudade existe e eu muitas vezes choro. Mas é de alegria, por ter conhecido alguém como você. Eu te amo. Cinco meses agora. 03/06/08

E hoje é um vazio.. Talvez tenha sido difícil no começo, mas eu podia te sentir, hoje já não sinto mais [...]


Em memoria de Evelyn Nascimento.