terça-feira, 28 de outubro de 2008

Good Enough

What do you do when you know something's bad for you but you still can't let go?

Pensei em escovar os dentes, mas prefiri sentir o gosto do rum, da derrota, do fracasso. Nao iria tomar remédio, ia sentir a ressaca na flor da pele para deixar claro o quão idiota eu fui de deixar voce me derrubar. Como pode uma pessoa apenas ter tanto poder em outra? Como pode uma pessoa dominar todos os sonhos em todas as noites? Como pode uma pessoa trazer uma coisa tão boa e ao mesmo tempo a pior sensação do mundo? Como diz a musica*, agora estou lambendo minhas feridas, mas eu acabo sempre voltando exatamente para a única coisa que eu preciso me afastar. E caio, e deixo aquelas** milhares de maos me puxarem pro fundo do poço, pois já nao tenho força pra arranhar, nao tenho cabeça pra pensar, não tenho paciência pra esperar e não tenho mais juizo pra me sustentar. Agora sou eu, só eu e o nada. Ou melhor, o nada e o nada, mais uma vez, juntos. E que a boca volte a ficar seca ao bater do vento, que o mesmo seque as lágrimas, que o nada volte a dominar minha visão, que os monstros me ataquem novamente. Hoje não sou eu, e odeio admtir que você é parte disso, odeio mesmo. Alguns tentaram, mas você é o único que conseguiria ajudar, agora acho que ninguém pode.

E que a angustia saia com meu vomito e a memória com a minha fumaça, pois aqui estou, aqui estava, aqui já não tem mais nada.


E dessa vez, não vou escovar os dentes.

*Walk Away-Christina Aguilera
**Que ja vem há um longo tempo

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Ela e o piano

Ela o olhava, nao resistia.
A vontade de se aproximar era grande, mas havia algo que a empedia. Se sentia sozinha, quase todos os dias. E ele, era uma companhia muda, sem movimento, sem diferenca. Ela se olhava no espelho e limpava o borrado de batom, aquele que foi posto sem ser preciso. Ela caminhava e reparava no som de seus passos. Ate que parou ao lado dele, o olhou fixo e franziu a sombrancelha com uma expressao seria. Relaxou, colocou um sorriso de lado, com ternura. Sentou na cadeira, os dedos voaram delicadamente pelas notas. Um minuto de silencio. E depois, nao houve mais solidao, tedio, muito menos silencio. Era a arte em si, era a arte fluindo sobre toda a casa e inclusive, sobre ela. Surgiu um novo amor, uma nova visao de vida. Talvez apenas mais um texto sem fundos, mas imaginando eu consigo levitar!

( estou sem acentos, desculpa! )

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Mofei, sumi..
Muita coisa mudou.. To tentando me ajeitar!
Sim, to morando aqui no Canada a quase dois meses! :)
Ta tudo ootimo, tirando que eu ando muito confusa comigo mesmo (claro, sempre foi assim).



Se a gente nao tem fé, quem vai ter pela a gente?