Ela o olhava, nao resistia.
A vontade de se aproximar era grande, mas havia algo que a empedia. Se sentia sozinha, quase todos os dias. E ele, era uma companhia muda, sem movimento, sem diferenca. Ela se olhava no espelho e limpava o borrado de batom, aquele que foi posto sem ser preciso. Ela caminhava e reparava no som de seus passos. Ate que parou ao lado dele, o olhou fixo e franziu a sombrancelha com uma expressao seria. Relaxou, colocou um sorriso de lado, com ternura. Sentou na cadeira, os dedos voaram delicadamente pelas notas. Um minuto de silencio. E depois, nao houve mais solidao, tedio, muito menos silencio. Era a arte em si, era a arte fluindo sobre toda a casa e inclusive, sobre ela. Surgiu um novo amor, uma nova visao de vida. Talvez apenas mais um texto sem fundos, mas imaginando eu consigo levitar!
( estou sem acentos, desculpa! )
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
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3 comentários:
o piano sempre tem mais personalidade que qualquer outra pessoa.
ameei o blog amore :)
bejoo
Que lindooo isso! =)
Ai flor infelismente a maioria das minhas hsitórias acontecem com outras pessoas né!
=(
b
eijooo
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