quinta-feira, 23 de setembro de 2010

sangue.

Os pássaros negros, todos eles, rondam por aqui. Querem um pouco de sentimento, querem invadir qualquer lugar em que eu me encontre. Cinco balas. Pontas finas. Mordaça. Lunáticos são eles. São. E não sã. Papeis vermelhos indicando culpa. Onde esconder? Onde me esconder? Onde eles não vão me ver? Quero que parem. Mas e se eu precisar deles algum dia? Não vá, não agora, não depois. Ar, preciso de ar. Pontos. Tudo entre pontos. Inútil. Sem graça. Desnecessário. Te lembra alguma coisa? Por que me trás tantas lembranças? Pássaros. Por que não cantam? Silêncio. Fumaça. Mais fumaça. Dor vermelha. O vermelho no branco. O cinza no incolor. O amor no nada. Amor? Amor com dor? Amor com cor de sangue? Amor com pássaros pretos? É tudo que eu tenho e tudo que eu não abro mão.